Formado em Filosofia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), minha trajetória une o pensamento filosófico à prática artística e literária. Lecionei na Faculdade de Artes Dulcina de Morais, onde explorei as relações entre estética, linguagem e criação. Como poeta e artista visual, minhas obras se destacam pela fusão entre reflexão filosófica e expressões sensoriais, buscando questionar e expandir os limites da arte contemporânea. Essa integração entre pensamento e forma foi apresentada em diversas exposições, que revelam uma constante investigação sobre o grotesco, o sublime e a transcendência no cotidiano.
Sou poeta, escritor e artista visual com formação em Filosofia pela UFPB e PUC-SP. Minha obra transita entre o grotesco e o sublime, unindo reflexão filosófica, poesia e artes visuais. Lecionei na Faculdade de Artes Dulcina de Morais e participei de exposições que exploram o sensorial e o transcendental, sempre questionando os limites da criação contemporânea.
De que maneira começou sua jornada no mundo da arte?
Minha jornada no mundo da arte começou na infância, convivendo com meu avô e bisavô, serralheiros e marceneiros. Aos seis ou sete anos, já vislumbrava o fazer manual, aprendendo a criar martelos de ferro e madeira. O segundo marco veio entre os oito e nove anos, ao lado de um primo escritor, que lia trechos das cartas de Van Gogh. Impressionado, comecei a copiar seus desenhos e pinturas até os 12 anos. Aos 15, pintei minha primeira tela, uma paisagem com traços já abstratos.
Ao longo da adolescência, fui profundamente influenciado por Miró, Gauguin e Cézanne, e pela história da arte, que me ajudou a construir uma cultura plástica sólida. As paixões pelo arte povera, pela materialidade e pelo minimalismo moldaram minha expressão artística, levando-me a criar obras que equilibram o sublime e o grotesco. Aos 18 anos, já desenvolvia pinturas significativas e projetos de escultura. Desde então, sigo explorando as múltiplas dimensões da arte, em um caminho de criação e reflexão incessante.
Ao longo da adolescência, fui profundamente influenciado por Miró, Gauguin e Cézanne, e pela história da arte, que me ajudou a construir uma cultura plástica sólida. As paixões pelo arte povera, pela materialidade e pelo minimalismo moldaram minha expressão artística, levando-me a criar obras que equilibram o sublime e o grotesco. Aos 18 anos, já desenvolvia pinturas significativas e projetos de escultura. Desde então, sigo explorando as múltiplas dimensões da arte, em um caminho de criação e reflexão incessante.
Como é o seu processo criativo?
Meu processo criativo como artista visual é profundamente intuitivo e centrado na materialidade. Ele se inicia com uma visão ou impulso, frequentemente inspirado por vivências pessoais, leituras filosóficas e reflexões sobre o grotesco e o sublime. Valorizo o fazer manual e a experimentação com materiais como madeira, ferro, pigmentos e texturas, rejeitando manipulações digitais e preferindo o contato direto com a matéria.
Muitas vezes, começo com pequenas obras ou maquetes, que fotografo e amplifico, explorando novos sentidos e dimensões. Dependendo do momento emocional, adiciono camadas de tinta para criar volume ou opto pela impressão fine art, permitindo que cada peça tenha sua narrativa própria.
Minha criação não é apenas estética; ela é questionadora, buscando refletir sobre o tempo, a existência e o espaço. Transito entre o artesanal e o contemporâneo, reinterpretando técnicas tradicionais com um olhar inovador. A simplicidade de materiais brutos contrasta com a complexidade das formas, criando obras que convidam à contemplação e ao pensamento crítico.
Esse equilíbrio entre intuição, técnica e reflexão dá origem a um trabalho que não apenas impacta visualmente, mas também provoca diálogos profundos, conectando-se ao sensorial e transcendendo os limites da arte convencional.
Muitas vezes, começo com pequenas obras ou maquetes, que fotografo e amplifico, explorando novos sentidos e dimensões. Dependendo do momento emocional, adiciono camadas de tinta para criar volume ou opto pela impressão fine art, permitindo que cada peça tenha sua narrativa própria.
Minha criação não é apenas estética; ela é questionadora, buscando refletir sobre o tempo, a existência e o espaço. Transito entre o artesanal e o contemporâneo, reinterpretando técnicas tradicionais com um olhar inovador. A simplicidade de materiais brutos contrasta com a complexidade das formas, criando obras que convidam à contemplação e ao pensamento crítico.
Esse equilíbrio entre intuição, técnica e reflexão dá origem a um trabalho que não apenas impacta visualmente, mas também provoca diálogos profundos, conectando-se ao sensorial e transcendendo os limites da arte convencional.
Qual é o significado da arte em sua vida?
A arte, em minha vida, é mais que expressão: é existência. É o meio pelo qual eu transcendo o cotidiano, questiona o mundo e cria novas realidades. Ela une minha filosofia, poesia e visualidade, traduzindo o que não pode ser dito em palavras e o que não cabe em formas definidas. A arte é minha conexão com o sensorial, o grotesco e o sublime, revelando minha essência e minha liberdade criativa. É, acima de tudo, minha maneira de existir plenamente.
Qual é o papel do artista na sociedade de hoje?
O papel do artista na sociedade atual está em construir obras que transcendem o estético e provocam transformação. Para mim, a arte é visceral, impactante, e carrega consigo todos os âmbitos da realidade. Trabalho com materiais como madeira, ferro e pigmentos, criando objetos, esculturas e pinturas que não apenas representam, mas dialogam com o mundo de forma autônoma.
Acredito que a obra de arte tem vida própria. Ela não depende do discurso do artista para existir ou comunicar; ao contrário, a obra é capaz de falar por si mesma, estabelecendo um diálogo direto com o espectador. É uma osmose entre criador e criação, onde a arte carrega a essência do artista, mas também sua própria força de expressão.
Nesse momento de autonomia crescente da arte, vejo meu papel como um mediador entre matéria e significado, entre a experiência sensorial e a reflexão. A arte tem o poder de impactar, instigar e transformar. Esse é o meu compromisso: criar obras que sejam pontes entre vida e transcendência, capazes de provocar mudanças na forma como enxergamos a realidade.
Acredito que a obra de arte tem vida própria. Ela não depende do discurso do artista para existir ou comunicar; ao contrário, a obra é capaz de falar por si mesma, estabelecendo um diálogo direto com o espectador. É uma osmose entre criador e criação, onde a arte carrega a essência do artista, mas também sua própria força de expressão.
Nesse momento de autonomia crescente da arte, vejo meu papel como um mediador entre matéria e significado, entre a experiência sensorial e a reflexão. A arte tem o poder de impactar, instigar e transformar. Esse é o meu compromisso: criar obras que sejam pontes entre vida e transcendência, capazes de provocar mudanças na forma como enxergamos a realidade.