Comecei minha carreira tarde, com 33 anos. Hoje tenho 55 anos e continuo com o mesmo amor e princípios no fazer artístico. Já expus no Brasil e na Europa. Em exposições individuais e coletivas com obras em fotos, escultura, pintura e desenhos. Não importa a plataforma, eu sempre DESENHO com elas. Foto? Desenho com a câmera. Sou um desenhista e isto me define como artista e indivíduo.

A Geometria, a Perspectiva e as ilusões de ótica sempre me fascinaram. Meu trabalho sempre incorporou um pouco de cada. Gosto de preto e branco, mas sempre adiciono cores por amor. Sou de Belém-PA, tenho 55 anos e 20 de carreira. Sou fotógrafo, escultor e pintor. Mas, acima de tudo, sou desenhista. E esse amor já me levou pelo Brasil e pela Europa. Um desenhista. Esse sou eu.


Como é o seu processo criativo?
Nunca faço esboços ou projetos. Começo a desenhar sem saber o que farei. O erro também é um fator importante, pois incorporo e algumas vezes ele muda completamente o resultado final. Gosto dessa liberdade.
Quais são suas fontes de inspiração?
Mondrian, Malevich e Kandinsky. Apesar de Michelangelo ser o meu preferido.

Qual é o significado da arte em sua vida?
Pela minha formação, continuaria a ser um executivo de marketing. Mas eu tinha que desenhar. Não tive escolha, larguei vida corporativa aos 33 anos e comecei do zero. Eu sou, fui e sempre serei um desenhista. O desenho é minha vida.

Como você se mantém atualizado sobre as tendências do setor?
Simples, eu não sigo tendências. Tenho minha própria agenda no processo criativo usando as cores e as linhas.
Qual é o papel do artista na sociedade de hoje?
Não acredito em arte engajada, nem arte com compromisso político. O artista faz as pessoas sonharem, liberta e mostram o que existe na nossa imaginação.


