Gusta Proença, natural de Ponta Grossa/PR e com raízes no Recôncavo Baiano, é um artista multidisciplinar que transita entre Música e Artes Visuais. Formado em Música pela UNESPAR e com pós-graduação em Produção e Arranjo Musical, ele é autodidata nas artes visuais. Em suas obras abstratas, utiliza traços livres, curvas sinuosas, cores vibrantes e texturas ancestrais para explorar o sincretismo etnocultural brasileiro e as interseções entre o micro e o macro na vida. Co-fundador do coletivo AURA, realizou a exposição “Em Cores” na Casa de Cultura SoMovimento, em Salvador, cidade onde atua também como arte-educador no Centro de Formação em Artes da Fundação Cultural do Estado da Bahia. Suas criações promovem um diálogo entre desenho, vídeo-arte e trilha sonora, conectando o real e o abstrato para oferecer uma visão híbrida do cotidiano e suas infinitas possibilidades.

Gusta Proença, paranaense com raízes baianas, é um artista multidisciplinar que une Música e Artes Visuais. Graduado e pós-graduado em Música, é autodidata nas Artes Visuais, explorando cores vibrantes e texturas ancestrais. Sua pesquisa aborda o sincretismo etnocultural e o diálogo entre o micro e o macro. Residente em Salvador, busca sensibilizar o público com um olhar híbrido e inovador.

De que maneira começou sua jornada no mundo da arte?
Desde minha infância sempre tive contato com as linguagens artísticas, tanto nas Artes Visuais quanto na Música e na Literatura. A minha jornada artística se desenvolveu e se consolidou através da música. Busco aproximar as linguagens encontrando uma transversalidade nelas. Em meio ao confinamento da pandemia comecei a experimentar formas e técnicas de desenho que me trouxeram até esse momento.

Quais temas prefere explorar em suas obras?
O devir das linhas entre seus pontos de conexão, a sinuosidade e a beleza descoberta na imperfeição. O preenchimento pungente de cores puras e texturas orgânicas. Em minha arte, exploro a fluidez da existência, sugerindo movimento, transitoriedade e a interação dinâmica entre formas e significados.
Como é o seu processo criativo?
Pesquiso dentro do meu cotidiano, as fronteiras entre formas fluidas, a continuidade entre o preenchimento e o vazio. Seleciono qual a vibração de cada cor, qual a relação delas com os traços que tenho em mente.

Quais materiais e técnicas você usa com mais frequência?
Canetas hidrográficas, algumas metalizadas, giz pastel e nanquim sobre papel com textura; fotografias e videos próprios e muitas vezes modificado digitalmente.
Qual é o significado da arte em sua vida?
Arte é a melhor parte de ser humano. É o que me dignifica e é através dela que crio uma ponte com a sociedade e a energia universal. Fazer arte é o que me motiva cada dia. Busco reconhecer que cada desafio é um alimento para o meu fazer artístico e que, tanto o processo quanto o resultado, pode ser um veículo de transformação e questionamento da existência.

Qual é o papel do artista na sociedade de hoje?
No meu entender, o papel do artista é entregar arte que comova e desacomode em direção a uma consciência que rompa todo preconceito e egoísmo.



