João Paulo Paixão é um artista visual nascido em Avaré (SP, 1996), sua prática explora a relação entre memória, materialidade e corpo. Trabalha com desenho, escultura, colagem e o hibridismo entre essas linguagens, buscando integrar o gesto espontâneo e o discurso do material.
Formado em Artes Visuais pela Belas Artes de São Paulo (2022), participou do Laboratório OMA Galeria (2023). Realizou as exposições individuais "O Coração da Madeira" (UFSJ, 2023) e "Caminhos" (Casa Amarela, 2022).
Sua produção foi destacada em coletivas como "A Beleza (Desútil) da Madeira" (2024), "Crisálida" (2024), "Instabilidade Fundamental" (2023), "ArtSampa" (2022), "Meu Tempo é Quando" (2021) e "B.A Creative Collectibles" (2021).
Além disso, foi publicado na Revista Zupi (2024) e na Revista Têmpera (2024).
Formado em Artes Visuais pela Belas Artes de São Paulo (2022), participou do Laboratório OMA Galeria (2023). Realizou as exposições individuais "O Coração da Madeira" (UFSJ, 2023) e "Caminhos" (Casa Amarela, 2022).
Sua produção foi destacada em coletivas como "A Beleza (Desútil) da Madeira" (2024), "Crisálida" (2024), "Instabilidade Fundamental" (2023), "ArtSampa" (2022), "Meu Tempo é Quando" (2021) e "B.A Creative Collectibles" (2021).
Além disso, foi publicado na Revista Zupi (2024) e na Revista Têmpera (2024).
João Paulo Paixão (Avaré, SP, 1996) é artista visual que explora as interseções entre memória, materialidade e corpo, combinando desenho, escultura e colagem. Formado pela Belas Artes (2022) e participante do Laboratório OMA (2023), realizou as exposições individuais "O Coração da Madeira" (2023) e "Caminhos" (2022), integrou coletivas de destaque e publicou nas revistas Zupi e Têmpera (2024).
Como descreveria seu estilo artístico?
Meu estilo artístico é híbrido e fluido, focado na exploração das relações entre memória, materialidade e corpo. Tento entender como os estímulos materiais influenciam a memória e como essas lembranças se manifestam na produção artística. Trabalho para que minhas obras mostrem essa conexão entre o passado e o presente, com uma linguagem que envolve tanto o gesto espontâneo quanto o discurso do próprio material. Esse estilo híbrido me permite experimentar diferentes formas e técnicas, sem me prender a uma única abordagem.
Como é o seu processo criativo?
O processo criativo é uma combinação de exploração e intuição. Começo selecionando materiais que carregam um valor afetivo para mim, como madeiras antigas e folhas secas da chácara do meu falecido avô. Quando interajo com esses materiais, deixo que o próprio processo de manipulação gere formas e gestos espontâneos. A cada passo, a obra vai se moldando à medida que memórias ou sensações do passado emergem de forma natural. Esse processo é tanto racional quanto instintivo, buscando integrar essas memórias de maneira concreta, através da interação entre o corpo, memória e materialidade.
Quais materiais e técnicas você usa com mais frequência?
Os materiais que mais utilizo em minha prática são madeiras antigas, folhas secas e outros elementos naturais, geralmente provenientes da chácara do meu avô, que carregam um profundo significado pessoal. Em termos de técnicas, trabalho com desenho, escultura e colagem, frequentemente integrando essas abordagens. O desenho me ajuda a compreender melhor o processo de criação dos objetos, funcionando também como uma forma de registro. Já o hibridismo entre escultura e colagem estimula um fazer artístico renovado, marcado pela constante busca de explorar novas formas de manipular esses materiais.
Quem são as influências artísticas que impactaram seu trabalho?
Meu trabalho foi e continua sendo influenciado por artistas como Tunga, Nuno Ramos e Henrique Oliveira. Tunga me inspirou com suas narrativas simbólicas e o uso poético dos materiais em suas instalações. Nuno Ramos me mostrou como a matéria bruta pode ser transformada em arte, explorando temas como o corpo e o tempo em suas obras. Henrique Oliveira me marcou pela forma como trabalha a madeira, criando estruturas orgânicas que dialogam com o ambiente. Cada um deles influenciou meu olhar sobre os materiais e o espaço, ajudando a moldar minha prática artística.
Como você se mantém atualizado sobre as tendências do setor?
Para mim, é fundamental estar atento ao que está sendo exposto nos museus e galerias. Além de acompanhar esses espaços por meio de sites e redes sociais, faço questão de visitá-los pessoalmente para ver as exposições. A presença física é essencial, pois permite não só conhecer as obras de perto, mas também estabelecer contato com os artistas e os profissionais que atuam no mercado da arte.
Para saber mais sobre o artista ou entrar em contato
Website: https://goto.now/ovNTT
Instagram: @jppaixaaoo