Lourdes Colombo e uma artista visual de São Paulo que trabalha com várias linguagens como fotografia, instalação, performance e pintura, sua pesquisa busca apresentar reflexões sobre o corpo feminino na sociedade contemporânea como vaidade, identidade e envelhecimento, já na pintura trata de questões de cor onde a volúpia das cores e reforçada pela carnalidade da tinta a óleo com suas contaminações de cores e camadas que emergem com relações cromáticas, participou de coletivas e individuas no Brasil, como Centro Cultural de São Paulo, MACUSP e Capela do Morumbi, Centro Cultural FIESP entre outros, Possui obra na coleção MAC USP SP e no "MARCO", museu de arte contemporânea de Mato Grosso do Sul, além de trabalhos publicados em livros da autora Kátia Canton, “Espelho de artista” e” Novíssima arte brasileira um guia de tendências” entre outras publicações.
Lourdes Colombo é uma artista visual de São Paulo que trabalha com várias linguagens como fotografia, instalação e performance, sua pesquisa busca apresentar reflexões sobre o corpo feminino. Já na pintura trata de questões da cor a partir das cores das maquiagens, dos tons pasteis aos vermelhos dos batons. Participou de coletivas e individuas no Brasil, como Centro Cultural de São Paulo e MACUSP.
De que maneira começou sua jornada no mundo da arte?
Minha jornada começa aos 15 anos de idade onde fiz cursos de pintura de paisagem, mais tarde fiz faculdade na Belas Artes de São Paulo, onde tomei contato com a arte contemporânea, mas foi só nos anos 90 que me interessei pelo universo feminino, neste período tive orientação de projeto com Sergio Romagnolo e Leda Catunda, História da arte com Rodrigo Naves, acompanhamento de artistas com foco em arte e tecnologia com Lucas Bambozzi e Fernando Velásquez.
Como descreveria seu estilo artístico?
Meu estilo foca nas fotografias de autorretrato onde faço uma performance para a máquina fotográfica também trabalho com vídeo, instalação e pinturas abstratas.
Quais temas prefere explorar em suas obras?
O tema E o universo feminino na nossa sociedade contemporânea, sua vaidade, identidade e o corpo feminino fora dos padrões e seu envelhecimento, e a dificuldade que temos em lidar com essas questões. Na pintura procuro a sensualidade da cor, como a cor das maquiagens o gesto e a carnalidade da tinta.
Como é o seu processo criativo?
O processo criativo vem muito das leituras, e normalmente penso em um tema relacionado com a minha pesquisa e costumo fazer mapas mentais, diagramas com palavras assim vou construindo narrativas do universo feminino.
Quem são as influências artísticas que impactaram seu trabalho?
As artista que se debruçaram no feminismo como Judy Chicago, com o corpo Ana Mendieta, no vídeo arte Anna Bela Geiger entre outras, na pintura Mark Rohtko.
Qual é o significado da arte em sua vida?
A arte é uma maneira de pensar a vida, as questões do dia a dia e ter um posicionamento político.
Que conselhos você ofereceria para artistas que estão começando?
Ir todos os dias em seu ateliê nem que for para pensar, participar de grupos de estudos e visitar exposições.
Você participou de alguma exposição marcante que gostaria de compartilhar?
Sim. A instalação que fiz na Capela do Morumbi, esta exposição me trouxe mais clareza na minha pesquisa, pude desenvolver a percepção de espaço bem como minha poética, os lingeries os cosméticos, maquiagens, a cama de cetim uma luz direcionada compunham um ambienta teatral, de um quarto profano nesta capela.
Para saber mais sobre o artista ou entrar em contato
Website: www.lourdescolombo.com
Instagram: @_lourdescolombo
