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Natalia Gassner, natural de Bauru-SP, é artista visual com habilitação em licenciatura pela UFMS que trabalha com mídias convencionais e digitais para investigar as possibilidades do desenho. Nos estudos mais recentes, desenha com a lã e bordado explorando uma paleta cromática vibrante para refletir sobre tempo, pertencimento e memória.

De que maneira começou sua jornada no mundo da arte?
Acredito que minha jornada começou, de fato, um pouco antes da gradução, quando senti a necessidade de ter um traço pessoal. Na época eu desenhava retratos realistas, mas me peguei incomodada em copiar imagens que já existiam no mundo real. Pouco tempo depois, ingressei no curso de Artes Visuais, e lá tive contato com inúmeras manifestações, estilos e técnicas que ampliou meu leque e me ajudou a entender o que funciona - ou não- dentro da minha produção.

Como é o seu processo criativo?
Começa com escritos e esboços no caderno, passa por mídias digitais e volta ampliado para um suporte convencional. Antes da colagem, a lã é enrijecida para ser usada inteiriça ou fragmentada, além de ser aplicada como bordado. Dessa forma, em uma única composição é possível encontrar a lã em vários formatos. Considero o processo atual minucioso e demorado, pois cada fio, fragmento e bordado é aplicado individualmente peça por peça.

Quais materiais e técnicas você usa com mais frequência?
Atualmente, utilizo com mais frequência tinta fosca, lã sintética e bordado, aplicados sobre uma superfície bidimensional, geralmente papel de alta gramatura ou tecido de algodão.

