Nei Vital nasceu na cidade de Uauá, sertão da Bahia, mudou-se ainda menino para São Paulo, na juventude entrou em contato com a cena artística da cidade grande,
onde viu na arte uma oportunidade para mudar de vida, iniciou sua jornada através da Xilogravura. Na busca por se encontrar como artista, voltou às suas origens no cordel. Inspirou-se nos mestres J. Borges, Samico, Heitor dos Prazeres e Caribé, criou uma identidade própria na urbanidade, tendo como diferencial os traços que mesclam o sertão com a metrópole.
Foi através da pintura que Nei conseguiu retratar todas as lembranças de uma vida no sertão dos anos 90, suas obras são alegres e com cores vibrantes, pois apesar da seca, o sertão tem que ser lembrado por suas belezas e pelo povo alegre, suas obras retrata o sertanejo sempre indo em frente, em busca de uma vida melhor, fugindo da seca e do esquecimento.
onde viu na arte uma oportunidade para mudar de vida, iniciou sua jornada através da Xilogravura. Na busca por se encontrar como artista, voltou às suas origens no cordel. Inspirou-se nos mestres J. Borges, Samico, Heitor dos Prazeres e Caribé, criou uma identidade própria na urbanidade, tendo como diferencial os traços que mesclam o sertão com a metrópole.
Foi através da pintura que Nei conseguiu retratar todas as lembranças de uma vida no sertão dos anos 90, suas obras são alegres e com cores vibrantes, pois apesar da seca, o sertão tem que ser lembrado por suas belezas e pelo povo alegre, suas obras retrata o sertanejo sempre indo em frente, em busca de uma vida melhor, fugindo da seca e do esquecimento.
Nei Vital atua desde 2013, criando e expondo sua arte nas ruas de São Paulo, em um ateliê e galeria móvel, promove a disseminação da cultura popular nordestina, inspirou-se em suas raízes e nos mestres do Cordel, misturando o sertão com o cenário urbano da metrópole e símbolos de resistência política em obras expressas em diversas técnicas e linguagens artísticas, como xilogravuras e pinturas.
De que maneira começou sua jornada no mundo da arte?
Através de amigos artistas tive tardiamente o meu primeiro contato com a arte, lembro da mistura de encantamento com a possibilidade de fazer algo em que pudesse me expressar e em pouco tempo já estava trabalhando e morando na residência artística no Bela Vista em São Paulo, uma imersão por completo, fiquei por lá alguns anos até conseguir me estabelecer e andar sozinho. Desde então não teve a possibilidade de fazer ou pensar em outra profissão.
Quais temas prefere explorar em suas obras?
Desenho o meu Nordeste e tudo que envolva ele, como a migração para sudeste, as festas típicas, paisagens do sertão, pequenas cidades em que vivi, retratos de minha família, vizinhos e conhecidos. Nem sempre é o nordeste mas sempre há um sertanejo retratado.
Como é o seu processo criativo?
Na sua grande maioria são memórias da infância, cenas que vivi e ficaram gravadas em minha cabeça, basta buscar e retratar em outros momentos elas brotam sozinhas e vão direto para tela, algo simples mas muito precioso.
Quem são as influências artísticas que impactaram seu trabalho?
Vejo arte em quase tudo, acho impossível listar apenas algumas influencias artística, pois sou a junção de casa exposição visitada, cada intervenção que vejo nas ruas, momentos cotidianos que se transforma em arte. Quando iniciei no mundo arte fiquei obcecado por Heitor dos prazeres, Caribé, Di Cavalcante, Candido Portinare, então acho que no inícios eles foram minhas principais influências.