Sonia Eyer de Mello Guaraldi, brasileira, natural de Nova Friburgo RJ. Artista visual formada em Letras, pós-graduada em Arte, Educação e Tecnologias Contemporâneas (UNB). Frequentou cursos de extensão de História da Arte na UFRJ -RJ e no Museu Nacional de Belas Artes. Escola Visual do Parque Laje-RJ. Foi professora de Arte Educação, literatura.
A produção da artista teve início na década de 2000 com pesquisa sobre antagonismos, polaridades da vida cotidiana. Neste contexto surgiram questões voltadas ao deslocamento, migrações e liberdades.
Os pássaros permeiam sua pesquisa atual e migram do geométrico para o orgânico, ganham vida, luz e movimento.
As memórias da artista fazem parte de sua temática, assim como, a de professora em comunidades carentes, a observar crianças sorridentes alçando voos em cima de lajes mesmo em situações de apagamentos e pesos.
A produção da artista teve início na década de 2000 com pesquisa sobre antagonismos, polaridades da vida cotidiana. Neste contexto surgiram questões voltadas ao deslocamento, migrações e liberdades.
Os pássaros permeiam sua pesquisa atual e migram do geométrico para o orgânico, ganham vida, luz e movimento.
As memórias da artista fazem parte de sua temática, assim como, a de professora em comunidades carentes, a observar crianças sorridentes alçando voos em cima de lajes mesmo em situações de apagamentos e pesos.

Sonia Eyer de Mello Guaraldi, brasileira, natural de Nova Friburgo RJ. Artista visual formada em Letras, pós-graduada em Arte, Educação e Tecnologias Contemporâneas (UNB). Frequentou cursos de extensão de História da Arte na UFRJ -RJ e no Museu Nacional de Belas Artes. Escola Visual do Parque Laje-RJ. Foi professora de Arte Educação, literatura. Sua pesquisa atual fala de leveza e liberdades.

De que maneira começou sua jornada no mundo da arte?
Sempre fui apaixonada pelas ilustrações dos livros que lia desde criança. Da literatura, a ficção e a imaginação que brotava das leituras. Dos filmes, os cenários, os figurinos. Da vida, as observações. Daí, fui descobrir como desenhar, pintar e me expressar através da imagem. Experimentei várias técnicas e fui em busca da linguagem artística que melhor expressasse o meu fazer. Encontrei professores, artistas que me conduziram neste caminho e fui em busca de aprofundamentos, estudos, e continuo até hoje.
Como descreveria seu estilo artístico?
Sou contemporânea e amante da história da arte. Dos clássicos até a atualidade. Abro frentes de pesquisa de acordo com minhas indagações e enfrentamentos de vida. Não tenho uma linguagem linear. Sou eclética e meus trabalhos se apresentam com linguagens bem variadas. Performances, escultura, objetos, instalações, fotografia. Tudo depende da pesquisa, do momento e das reflexões que o tema levantar.

Quais temas prefere explorar em suas obras?
Gosto de abordar temas que me chamem a atenção , me provoque e me mova. Gosto de explorar as diferenças, os contrastes da vida cotidiana. Atualmente estou envolvida com os voos, que podem nos propiciar a experiência da liberdade, da leveza, da mudança... em meio aos pesos que a vida nos apresenta.
E assim, procuro criar novas realidades, ir além, entrar em um outro tempo, aquele que ainda não foi percebido.
E assim, procuro criar novas realidades, ir além, entrar em um outro tempo, aquele que ainda não foi percebido.
Como é o seu processo criativo?
Exploro ao máximo a pesquisa em andamento. Procuro ver como a minha ideia está sendo discutida em variadas linguagens da arte. Como a literatura a apresenta, como alguns filósofos a discutiram ao longo do tempo, como a música o cinema a abordam ou abordaram. Tento me inserir nas questões que surgirem durante a pesquisa e buscar materiais para trabalhar que tenham significados fortes e ajudem a transmitir visualmente minha forma - pensamento.
Quais são suas fontes de inspiração?
O primeiro impacto foi o livro de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas, que trouxe a mensagem da jornada de Alice que nos lembra da importância de permanecer fiel a nós mesmos e de seguir nossos próprios sonhos e aspirações, mesmo quando o mundo ao nosso redor parece estranho e confuso.
A Insustentável Leveza do Ser de Millan Kundera... “procuramos sempre o peso das responsabilidades, quando o que na verdade almejamos é a leveza da liberdade.”
O poeta Rubens Alves...”O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de incertezas...”
Filmes-”Pixote” e os filmes da série “Mad Max”. Cenários e figurinos.
Artistas Visuais- Chiaro Shiota , Adriana EU, Louise Bourgeois, e tantos outros.
A palavra e as coisas.- Michel Foucault-“nos faz crer que alguma coisa de novo está em vias de começar, sempre”
Escritor Guimarães Rosa “O mundo é mágico. As pessoas não morrem, ficam encantadas.”
A Insustentável Leveza do Ser de Millan Kundera... “procuramos sempre o peso das responsabilidades, quando o que na verdade almejamos é a leveza da liberdade.”
O poeta Rubens Alves...”O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de incertezas...”
Filmes-”Pixote” e os filmes da série “Mad Max”. Cenários e figurinos.
Artistas Visuais- Chiaro Shiota , Adriana EU, Louise Bourgeois, e tantos outros.
A palavra e as coisas.- Michel Foucault-“nos faz crer que alguma coisa de novo está em vias de começar, sempre”
Escritor Guimarães Rosa “O mundo é mágico. As pessoas não morrem, ficam encantadas.”

Quais materiais e técnicas você usa com mais frequência?
Tendo como base a pesquisa, procuro usar materiais que melhor expressem a minha forma pensamento e como posso torna-lo visível. A elaboração de um trabalho sobre a leveza, por exemplo, requer um processo de montagem minucioso, pois alguns materiais como fios, linhas, estruturas de pipas, bordados, papel de seda, bambu, talagarça entre outros, falam por si só sobre a fragilidade da montagem que se dá por meio de costuras, tramas e se esgarçam até sua potência máxima.

Qual é o papel do artista na sociedade de hoje?
Mostrar que arte é vida e deveria ser acessível a todos .



