Fotógrafa-artista busco constantemente um olhar desafiador e uma nova perspectiva, num incessante processo criativo. Minha grande inspiração é a natureza, o mundo, o ser humano. Procuro desenvolver trabalhos que façam a diferença e que falem sobre o homem e o Cosmo por meio da imagem.
Utilizo técnicas variadas, cores, movimentos, para criar obras que indaguem sobre a realidade e a verdadeira presença do personagem ou do objeto em questão; a manipulação digital, quando necessária e permitida, se faz presente na intensificação dos contrastes criando obras que desafiam a percepção e despertam a imaginação. Cada foto valoriza, por meio do enquadramento, luz, cores e composição à manifestação das emoções, paixões e ações. Enfim, obras que sublinham tanto o estranhamento do homem na contemporaneidade como os movimentos bruscos e expressivos que visam a dominar o Cosmo.
Sou fotógrafa-artista e busco um olhar desafiador, outra perspectiva, num incessante processo criativo. Minha inspiração é a natureza, o ser humano. Procuro desenvolver trabalhos que façam a diferença e que falem sobre o homem e o Cosmo, utilizando técnicas variadas, cores, movimentos, para criar obras que indaguem sobre a realidade e a verdadeira presença do personagem.
Obra de arte de Claudia Fernandes Moraes - Haadamar - Fotografia

De que maneira começou sua jornada no mundo da arte?

A fotografia sempre me atraiu, sempre tive paixão por observar os detalhes da natureza, dos animais, o amanhecer do dia, a chuva. Entretanto, as angústias naturais provenientes dos três anos de pandemia aumentaram a minha curiosidade e me levaram a me dedicar de maneira mais profunda, mais sistemática ao universo da fotografia. E hoje, continuo a me diversificar e a explorar esse universo fascinante.

Como descreveria seu estilo artístico?

O meu estilo artístico está diretamente ligado ao mundo, à natureza, às plantas e, nos últimos tempos, me preocupo muito com o estar homem nesse universo. A forma como ele se relaciona e, principalmente, a forma como ele tem desgastado a relação com o mundo, a forma como ele usa, de maneira irresponsável, a natureza. A minha Arte, nos últimos tempos, busca mostrar ao espectador a relação desgastante, perniciosa, degradante, homem-universo.
Obra de arte de Claudia Fernandes Moraes - Escultura vivente - Fotografia

Quais temas prefere explorar em suas obras?

Meus temas preferidos, como já disse, sempre estiveram ligados a natureza, os animais, todos os animais, e procurei, desde o primeiro momento, captar as suas sutilezas, as suas diferenças, a sua beleza, fazendo, inclusive, descobertas científicas, sobre os insetos. Nos últimos meses introduzi a figura humana no meu universo fotográfico, sempre relacionando homem-natureza, a condição do estar no mundo desse homem, sua relação com o outro, com a natureza, sua relação perniciosa com a Terra.

Como é o seu processo criativo?

Eu parto de alguma coisa, de algo. De um tema, uma frase, ou um objeto, ou uma cor. E aí eu entro num profundo processo criativo, já imaginando e criando aquela imagem antes, na minha mente, de fotografá-la.
Enfim, meu processo criativo envolve várias etapas, desde a concepção da ideia até a execução final da imagem. Ele começa com uma percepção única sobre o mundo ao seu redor, que pode ser inspirado por emoções, histórias, ou até mesmo pela interação com o ambiente. Escolho elementos, como a luz, a composição e a perspectiva, com o intuito de transmitir uma mensagem ou uma emoção.
Além disso, a técnica desempenha um papel crucial. Decido que tipo de equipamento e configuração usar, experimentando com diferentes lentes, exposições e configurações de câmera. A pós-produção também é parte importante do processo criativo, quando posso editar e aprimorar a imagem, ajustando cores, contraste ou até criando intervenções artísticas, dependendo da minha visão.
Todo esse processo é uma combinação de intuição, habilidade técnica e criatividade, com o objetivo de capturar uma imagem que não apenas registre o mundo, mas também conte uma história ou revele uma nova perspectiva ao espectador.

Qual é o significado da arte em sua vida?

A fotografia, para mim, é mais do que uma prática ou um hobby. É uma conexão profunda, quase inexplicável, como a presença constante de um amigo leal. Ela está sempre ao meu lado, ajudando a resolver conflitos internos, a acalmar a mente e a desconectar do barulho do mundo. Fotografar é como entrar em um estado meditativo, um momento de paz e tranquilidade. É como se a câmera fosse uma extensão do meu corpo, uma ferramenta indispensável de bem-estar e, ao mesmo tempo, um vício delicioso.
Por meio da lente, descubro detalhes do mundo que passam despercebidos ao olhar comum. É um instrumento mágico que amplia a percepção, revelando o extraordinário no ordinário. Cada clique é uma nova descoberta, uma oportunidade de enxergar o que a visão, sozinha, não alcança. E só o ato de fotografar, independentemente do lugar, já me transporta para um estado de felicidade pura.
Minha relação com a câmera transcende a técnica. É física, emocional, espiritual. Ela me conecta com o mundo e comigo mesmo de uma forma única, como se nada mais fosse necessário. Ferreira Gullar dizia que “a arte existe porque a vida não basta”. Para mim, a fotografia não só confirma isso, mas vai além: ela preenche as lacunas deixadas pela monotonia do cotidiano. Ela transforma o trivial em arte e me dá sentido, energia e propósito. Fotografar é, acima de tudo, viver plenamente.
Obra de arte de Claudia Fernandes Moraes

Como você se mantém atualizado sobre as tendências do setor?

Eu me mantenho atualizado lendo sobre fotografia, observando sites especializados sobre o assunto, fazendo cursos com professores especiais, e dedicando horas e horas da minha semana a essa atividade que também é extremamente prazerosa.

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Obra de arte de Claudia Fernandes Moraes

 

Obra de arte de Claudia Fernandes Moraes

 

Obra de arte de Claudia Fernandes Moraes

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